Cabofriense 2x1 Maringá

A emoção, a qualidade técnica e os gols que fizeram falta durante quase toda a partida entre Cabofriense e Maringá sobrou nos sete minutos derradeiros. Melhor para os donos da casa, que abriram o placar com Leandro, tomaram um banho de água fria com o empate de Fábio, mas foram a um estado de êxtase que somente o futebol pode proporcionar quando Jones, aos 49 do segundo tempo, marcou e garantiu a vitória por 2 a 1 na noite deste sábado, no Estádio Correão, em partida válida pela sexta rodada da Série D do Campeonato Brasileiro.

O Tricolor Praiano foi do céu ao inferno em quatro minutos, mas voltou ao céu ainda mais rápido. A equipe sofreu para criar suas jogadas no primeiro tempo e proporcionou uma partida para lá de desagradável para quem acompanhava. Com a entrada de Marcel, a bola começou a chegar com mais qualidade ao ataque - foi assim que saiu o primeiro gol. Mas a vitória (que leva a equipe à quarta colocação, com seis pontos, e a recoloca na briga por uma das vagas na próxima fase) só foi possível na base da vontade.

Já o Maringá, por muito pouco, não conseguiu voltar para casa com um ponto valioso na bagagem. O gol de Fábio, aos 46, frustrou todos aqueles presentes no Correão e fez a própria equipe acreditar que o empate já estava garantido. No entanto, mesmo com a derrota, os paranaenses continuam na segunda posição do Grupo 7, com sete pontos.

Leandro e Jones, cabofriense (Foto: Andreia Maciel)Leandro marcou o primeiro gol da Cabofriense na partida (Foto: Andreia Maciel)

A Cabofriense folga na próxima rodada e agora só volta a entrar em campo no dia 6 de setembro para enfrentar o Ituano, em São Paulo. Já o Maringá encara o mesmo Ituano no próximo domingo, às 16h, no Willie Davids.

O jogo

Durante todo o primeiro tempo, o Maringá se mostrou um time mais organizado. Com a bola nos pés, os paranaenses sabiam o que fazer. Sem ela, se postavam com firmeza na defesa, paravam as investidas do adversário e, de quebra, ainda saíam com perigo nos contra-ataques - principalmente com Baiano. Esse foi o roteiro da primeira etapa. O antigo problema da Cabofriense aparecia mais uma vez: Jones ficava isolado na frente e quase não recebia a bola, mesmo com dois meias de criação na equipe (Eberson e Kaká). Chances reais, nenhum dos dois times teve. Quem chegou mais perto disso foi Rodrigo Dias, que invadiu a área, mas foi travado pela zaga do Maringá no momento do chute.

Mal sabiam os torcedores a emoção que o segundo tempo guardava. A partida melhorou no que diz respeito ao nível técnico. E, com esse panorama, quem soube aproveitar melhor foi a Cabofriense, que passou a chegar ao ataque com mais frequência. A entrada de Marcel no lugar de Kaká tirou a velocidade da equipe, mas elevou a qualidade no toque de bola. Foi do meia o passe para Leandro, aos 42 minutos, invadir a área e fazer o primeiro. A torcida foi à loucura, e o time comemorava uma vitória que já poderia ser considerada heroica quando Fábio acertou um chute forte de fora da área e empatou. No desespero, os donos da casa se lançaram ao ataque e conseguiram um gol com Jones, depois de um bate rebate, aos 49.

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