Comercial 1x0 Trem
Com um gol do atacante Ricardo Oliveira, o mesmo que já deixara o Albertão, domingo passado, como grande herói da vitória sobre o Sampaio, o Comercial derrotou o Trem, do Amapá, hoje (06) à tarde, no Estádio Albertão, em Teresina, e também é um dos líderes do Grupo A2 do Campeonato Brasileiro da Série D, ao lado do próprio time amapaense e do Sampaio Correa, de São Luis, todos com seis pontos ganhos.
Em virtude de um problema extra-campo, a exemplo do que já ocorrera por ocasião do jogo Comercial x Sampaio, a partida deste sábado começou novamente com atraso. Agora o problema foi a falta de um mèdico no estádio. Foram 20 minutos de atraso. A solução veio da arquibancada, com o médico Marcelo Lima se prontificando para atuar no jogo e assim permitir que o árbitro autorizasse o início da partida.
Com a bola em jogo, rapidamente percebeu-se a limitação do Trem, que apenas se defendeu, fazendo do goleiro comercialino Neto um expectador privelegiado. Do outro lado, Evandro mostrou o mesmo futebol que o fez titular do River na Série C de 2006. Seguro, o goleiro ainda teve seu trabalho facilitado pelas constantes bolas altas que eram levantadas para sua área. Com cerca de 2 metros de altura, ele não dava nenhuma chance aos atacantes do campeão piauiense.
A melhor oportunidade chegou aos pés de Kel, dentro da pequena área, cara a cara com o goleiro Evandro, mas o meia do Comercial, talvez por não estar esperando a falha do setor defensivo amapaense, terminou despediçando e chutando para fora. Apesar de errar passes e conclusões, o Comercial já merecia o primeiro gol, mas iria para o intervalo sem conseguir colocar pelo menos uma bola nas redes guarencidas por Evandro.
O time voltou para o segundo tempo com Batata e Antônio Carlos nos postos de Fábio e Kel. Mas o jogo não mudou seu panorama. O Trem permanecia impassível, acomodado com o empate; o Comercial errando passes e perdendo gols; o goleiro Evandro defendendo as bolas altas que iam ao seu encontro. E assim como no 1° tempo surgiu a grande chance nos pés de Kel, na fase final ela veio através de uma penalidade máxima, que Zé Rodrigues se encarregou de cobrar. O chute saiu fraco, rasteiro, no lado direito de Evandro, que fez mais uma grande defesa.
O lance acordou o adversário e o Trem começou a se ajustar nos trilhos em busca de alcançar o destino final: a meta do campeão piauiense. Mas no meio do caminho havia um dormente chamado Ricardo Oliveira. E foi ele quem provocou o descarrilhamento do Trem e a vitória do Bodão. Suada, difícil, emocionante, mas com o mesmo valor de todas as outras que ocorrem no futebol: três pontos ganhos que, somados ao da vitória anterior, sobre o Sampaio, colocam o time de Campo Maior na co-liderança do Grupo A2, ao lado do representante maranhense do time do Amapá.
Mas falta muito para o time empolgar o torcedor. E o técnico Aníbal Lemos sabe disso, mas não pode proceder muitas modificações. "Eu tenho uma decisão de campeonato bem aí na frente, contra Parnahyba ou 4 de Julho. E o time que vai jogar não pode contar com Antônio Carlos, Tote, Juba, Diego Xavier, Ricardo Oliveira. Em suma, eu preciso agir com certa cautela, pois o time do campeonato piauiense tem que entrar em campo daqui a pouco.
Ficha do jogo
Árbitro: Joaquim Wilberth Florenço Martins (Ceará). Assistentes: José Nilton da Costa e José Valmir dos Santos Xavier (piauienses).
Gol: Ricardo Oliveira 33 do 2° tempo.
Comercial: Neto; Tote, Rafael Araújo, Cleiton e Fred; Ivanzinho, Kel (Antônio Carlos), Evandro e Fábio (Barata); Zé Rodrigues e Toni (Ricardo Oliveira). Técnico: Aníbal Lemos
Trem: Evandro; Américo, Gláuber, Rubran e Sousa; Tonhão, Romeu, Diogo Piraçá e Leandrinho (Leandro Mineiro); Max Jari e Diego Ratinho(Cassiano). Técnico: Fram Costa
Em virtude de um problema extra-campo, a exemplo do que já ocorrera por ocasião do jogo Comercial x Sampaio, a partida deste sábado começou novamente com atraso. Agora o problema foi a falta de um mèdico no estádio. Foram 20 minutos de atraso. A solução veio da arquibancada, com o médico Marcelo Lima se prontificando para atuar no jogo e assim permitir que o árbitro autorizasse o início da partida.
Com a bola em jogo, rapidamente percebeu-se a limitação do Trem, que apenas se defendeu, fazendo do goleiro comercialino Neto um expectador privelegiado. Do outro lado, Evandro mostrou o mesmo futebol que o fez titular do River na Série C de 2006. Seguro, o goleiro ainda teve seu trabalho facilitado pelas constantes bolas altas que eram levantadas para sua área. Com cerca de 2 metros de altura, ele não dava nenhuma chance aos atacantes do campeão piauiense.
A melhor oportunidade chegou aos pés de Kel, dentro da pequena área, cara a cara com o goleiro Evandro, mas o meia do Comercial, talvez por não estar esperando a falha do setor defensivo amapaense, terminou despediçando e chutando para fora. Apesar de errar passes e conclusões, o Comercial já merecia o primeiro gol, mas iria para o intervalo sem conseguir colocar pelo menos uma bola nas redes guarencidas por Evandro.
O time voltou para o segundo tempo com Batata e Antônio Carlos nos postos de Fábio e Kel. Mas o jogo não mudou seu panorama. O Trem permanecia impassível, acomodado com o empate; o Comercial errando passes e perdendo gols; o goleiro Evandro defendendo as bolas altas que iam ao seu encontro. E assim como no 1° tempo surgiu a grande chance nos pés de Kel, na fase final ela veio através de uma penalidade máxima, que Zé Rodrigues se encarregou de cobrar. O chute saiu fraco, rasteiro, no lado direito de Evandro, que fez mais uma grande defesa.
O lance acordou o adversário e o Trem começou a se ajustar nos trilhos em busca de alcançar o destino final: a meta do campeão piauiense. Mas no meio do caminho havia um dormente chamado Ricardo Oliveira. E foi ele quem provocou o descarrilhamento do Trem e a vitória do Bodão. Suada, difícil, emocionante, mas com o mesmo valor de todas as outras que ocorrem no futebol: três pontos ganhos que, somados ao da vitória anterior, sobre o Sampaio, colocam o time de Campo Maior na co-liderança do Grupo A2, ao lado do representante maranhense do time do Amapá.
Mas falta muito para o time empolgar o torcedor. E o técnico Aníbal Lemos sabe disso, mas não pode proceder muitas modificações. "Eu tenho uma decisão de campeonato bem aí na frente, contra Parnahyba ou 4 de Julho. E o time que vai jogar não pode contar com Antônio Carlos, Tote, Juba, Diego Xavier, Ricardo Oliveira. Em suma, eu preciso agir com certa cautela, pois o time do campeonato piauiense tem que entrar em campo daqui a pouco.
Ficha do jogo
Árbitro: Joaquim Wilberth Florenço Martins (Ceará). Assistentes: José Nilton da Costa e José Valmir dos Santos Xavier (piauienses).
Gol: Ricardo Oliveira 33 do 2° tempo.
Comercial: Neto; Tote, Rafael Araújo, Cleiton e Fred; Ivanzinho, Kel (Antônio Carlos), Evandro e Fábio (Barata); Zé Rodrigues e Toni (Ricardo Oliveira). Técnico: Aníbal Lemos
Trem: Evandro; Américo, Gláuber, Rubran e Sousa; Tonhão, Romeu, Diogo Piraçá e Leandrinho (Leandro Mineiro); Max Jari e Diego Ratinho(Cassiano). Técnico: Fram Costa
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