Iraty permanece na cidade, mas não descarta mudar para Londrina

O empresário Sérgio Malucelli, presidente do Iraty, confirmou à Gazeta do Povo que o clube vai disputar a Série D na cidade, mas não garante nada com relação à Copa do Brasil e ao estadual, em 2010. Com a terceira colocação no Paranaense, o Azulão garantiu as duas vagas nas competições nacionais, além do troféu de campeão do interior e um prêmio de R$ 50 mil da RPC.

Malucelli cogita transferir o clube para Londrina, onde já foi construída a sede para as categorias de base do Iraty Sport Club.

Apesar de não haver uma data ou um nome definido para depois da eventual transferência, ela parece inevitável, conforme o dirigente. Questões práticas fizeram a decisão ficar para depois.

“Dependemos da construção de um hotel para os atletas, que será feito por lá”, afirma. “Ficaria difícil mudar com o nome Iraty e também não queríamos mudar agora”, diz Malucelli. Segundo ele, “a torcida também pesou” na decisão.

Para mudar o nome na razão social do clube é preciso desembolsar R$ 200 mil junto à Federação Paranaense de Futebol, o que não é problema, conforme o cartola. “Vamos ver se vamos continuar (em Irati). (Ir para Londrina) pode ser, não vou descartar essa hipótese. Fica difícil para o Gilberto controlar os juniores em um local e os profissionais em outro. Ele tem que fazer esse acompanhamento e assim é ruim para ele”, avalia.

Já o técnico da equipe, Gilberto Pereira, tem outra preocupação no momento, reforçar o time para a quarta divisão do Brasileiro. Airton, Diego e Ceará, que se destacaram na campanha, estão de saída. A ideia agora é planejar a subida para a Série C, mantendo a base e dando nova cara ao time. “Estamos buscando de seis a oito jogadores”, indica Pereira. A prioridade são dois laterais, zagueiro, volante, dois meias e dois atacantes, para enfrentar a dura Série D. A competição prevê um quadrangular regional e depois, mata-mata até a final. “É um campeonato complicado.

O objetivo é alcançar a Série C, mas são vários tiros curtos, e vamos de acordo com o regulamento, queimando etapas”, resume Pereira. “Não quero dar um peso desnecessário para o grupo, mas de acordo com a situação que for acontecendo. Costumo dizer que assim é menos difícil para o psicológico do jogador”, considera.


fonte: gazetadopovo.com.br

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