Santa Cruz faz mais um papelão

O Santa Cruz envergonhou sua imensa torcida neste domingo. Ao deixar de fazer sua parte, diante do CSA, no Arruda, o Tricolor foi precocemente eliminado da Série D, ainda na primeira fase.

O empate por 2 x 2 não foi suficiente. Faltou um gol. Em Aracaju, o Central fez o que o Santa precisava: derrotou o Sergipe.

Central e Sergipe estão na próxima fase do campeonato.

Emoção foi o que não faltou no jogo. O pênalti assinalado pelo árbitro foi a primeira, aos 6 minutos. A segunda veio com o gol de Marquinhos, aos 8.

Para completar o momento de êxtase, o radinho de pilha anunciou o gol do Central, em Aracaju, aos 15. Motivos mais que suficientes para fazer a torcida coral explodir nas arquibancadas. Momentaneamente, o Santa estava classificado.

Aos 24, o balde de água fria. Era o empate do Sergipe no Batistão. Golpe acusado pelo time dentro de campo. Seis minutos depois, os defensores tricolores ficaram estáticos. Apenas observaram Thiago Messias subir sozinho no meio da área e testar para o fundo da rede, após cobrança de escanteio. Era uma vez a euforia.

Parecia mesmo que o marasmo tomaria conta do Arruda no intervalo. Até Gobatto reacender a esperança. Ele aproveitou a boa trama de Tamandaré e Juninho para recolocar o Santa em vantagem, aos 43. O segundo gol deu aquela injeção de ânimo na descida para o vestiário.

O início do segundo tempo fez o tricolor reviver o Santa Cruz dos últimos jogos. Incompetente nas finalizações, apesar do maior volume em relação ao adversário. Gobatto e Paulo Rangel desperdiçaram duas boas chances. Erros que custariam caro mais tarde.

Aos 14 minutos, inusitadamente a iluminação foi embora. Ao todo, oito minutos de paralisação que acabaram esfriando o time tricolor.

Logo após o reinício, Juninho Caiçara novamente igualou o placar. Seria outro balde de água gelada na cabeça do torcedor tricolor, não fosse o gol do Central no finalzinho do jogo em Aracaju.

Os últimos 15 minutos no Arruda foram dramáticos. Um gol classificaria o Santa. Tamandaré, Gobatto, Paulo Rangel, Marquinhos. Todos eles tiveram chances. Nenhum foi capaz de ser herói. O Santa não tem mais para onde afundar.



Fonte: diariodepernambuco

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