Mogi Mirim 1x1 CRAC

O Mogi Mirim caminhava para quebrar um jejum de dois meses sem vitória em casa, mas um gol de bicicleta do artilheiro da Série D do Campeonato Brasileiro frustrou os planos do Sapão e garantiu ao Crac o empate por 1 a 1, na noite deste domingo, no Romildo Ferreira, pelo jogo de ida da semifinal. Franciel abriu o placar para os paulistas, no primeiro tempo, porém, Nino Guerreiro deixou tudo igual, na segunda etapa, com uma pintura da entrada da área.

O resultado mantém a sina do Mogi de não conseguir fazer o dever de casa nas fases decisivas da competição. Nas oitavas e nas quartas foi ainda pior. O time perdeu para Metropolitano (1 a 0) e Cianorte (2 a 1). Nas duas oportunidades, no entanto, a equipe inverteu a vantagem na condição de visitante e ficou com a vaga.

Foi também o quarto jogo seguido sem vitória do Sapo diante da sua torcida. Além das derrotas para Metropolitano e Cianorte, já havia empatado por 1 a 1 com o Marília. O último triunfo no Romildão foi em 29 de julho, quando fez 3 a 1 no Concórdia, ainda na fase de classificação da Série D.

Do lado do Crac, a igualdade dá o direito de empatar sem gols na partida de volta para avançar à final. Os dois voltam a se enfrentar sexta-feira, às 20h30, em Catalão. Quem vencer, fica com a vaga. Outro 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis. Empate a partir de 2 a 2 beneficia o Mogi. O vencedor do duelo enfrentará na decisão o ganhador do confronto entre Baraúnas e Sampaio Corrêa, que também ficaram no 1 a 1 no jogo de ida. Os quatro já conquistaram o acesso.

Comandado pelo interino Luiz Simplício, que é gerente de futebol, mas acumulou a função de treinador após a saída de Guto Ferreira para a Ponte Preta, o Mogi tomou a iniciativa. Logo no começo, chegou a ter um gol anulado, com Cris. A arbitragem assinalou impedimento.

Aos 41 minutos, porém, não teve jeito. Após cobrança de escanteio, Franciel subiu mais que todo mundo e testou firme para abrir o placar. No segundo tempo, o Crac saiu mais para o jogo e deixou espaços para o Sapão, que criou chances de matar a partida, mas pecou nas finalizações. E custou caro.

Custou caro, porque do outro lado tinha Nino Guerreiro. Em uma das únicas oportunidades que teve, o matador não desperdiçou. Da entrada da área, emendou uma bicicleta certeira para deixar tudo igual, aos 30 minutos. Foi o seu 11º gol na Série D, garantindo o objetivo do técnico Zé Roberto, que era voltar para Catalão com pelo menos um gol. Com Nino Guerreiro em campo, balançar as redes adversárias não é problema. Sorte do Catalão. Azar do Mogi.

Lance do jogo entre Mogi Mirim e Crac (Foto: Geraldo Bertanha/ Assessoria do Mogi Mirim) 
Lance do jogo entre Mogi Mirim e Crac (Foto: Rafael Bertanha/ Assessoria do Mogi Mirim)

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