River 2x1 Interporto
Quietinho do banco, o meia Thiago Marabá ouviu logo nos primeiros
minutos no estádio Albertão os gritos da torcida pedindo sua entrada.
Flávio Barros, técnico do River-PI, engoliu o desejo e guardou o jogador
para o segundo tempo da partida contra o Interporto, válida pela sexta
rodada do Grupo A2 da Série D do Brasileiro. E assim o fez. Com o empate
no placar, o Mago – carinhosamente assim apelidado – levantou as mãos
aos céus antes de entrar no gramado e foi premiado: incendiou a partida e
fez o gol da vitória tricolor, por 2 a 1, contra o Tigre, neste
domingo, em Teresina,
para a alegria dos 2.763 presentes (renda de R$ 43.132,50). Em cinco
minutos, Marabá recolou os piauienses, que venceram após sequência de
três empates, na liderança com nove pontos conquistados e de volta à
zona de classificação para as oitavas. Cada vez mais íntimo da lanterna,
o Tigre do Tocantins segue na última posição, com apenas dois pontos
somados e chances cada vez mais remotas de reação no torneio.
Antes, mesmo do banco de reservas, Marabá viu o Galo abrir o placar com Eduardo, aos 32 minutos do primeiro tempo. Depois de quase um mês o tricolor piauiense voltou a marcar na quarta divisão. O último havia sido com o próprio atacante, no dia 27 de julho, contra o Remo. A seca foi quebrada em jogada de bola parada, muito usada pela equipe durante a partida. Thiago Dias cruzou, a zaga desviou e Eduardo, bem posicionado, cabeceou com estilo. No segundo tempo, Lourival, enfim, marcou seu gol na Série D. De pênalti, aos 15, o atacante do Interporto cobrou no canto, sem chances para Felipe Sanchez.
Eduardo (à direita) abre o placar e deixa o River-PI em vantagem (Foto: Emanuele Madeira/GloboEsporte.com)
River-PI sofre para criar jogadas de perigo diante da defesa do Interporto (Foto: Emanuele Madeira/GloboEsporte.com)
Defesa do Interporto diminui espaços no estádio Albertão (Foto: Emanuele Madeira/GloboEsporte.com)
Mais
solto, o Interporto fez uma segunda etapa mais corrida e trouxe uma
dose de emoção. As entradas de Lourival e Nildo Júnior deixaram o Tigre
ofensivo, tanto que uma metida de bola deixou Helder sozinho. O goleio
Felipe Sanchez optou em derrubá-lo. No pênalti, Lourival não deu
chances. Com o empate, Flávio Barros trocou. Foi vaiado por tirar
Eduardo, mas o xodó da torcida riverina, Thiago Marabá, cumpriu a sua
responsabilidade: fez seu gol, aos 18 minutos, após Fabiano pegar uma
bola quase perdia pela linha de fundo e escorar para o meio da área. No
tudo ou nada, o Tigre foi para cima, pressionou e teve com Gil Mineiro a
chance do empate. Nitidamente segurando o placar, o Galo correu riscos,
não teve brilho, mas saiu de casa com os três pontos.
Antes, mesmo do banco de reservas, Marabá viu o Galo abrir o placar com Eduardo, aos 32 minutos do primeiro tempo. Depois de quase um mês o tricolor piauiense voltou a marcar na quarta divisão. O último havia sido com o próprio atacante, no dia 27 de julho, contra o Remo. A seca foi quebrada em jogada de bola parada, muito usada pela equipe durante a partida. Thiago Dias cruzou, a zaga desviou e Eduardo, bem posicionado, cabeceou com estilo. No segundo tempo, Lourival, enfim, marcou seu gol na Série D. De pênalti, aos 15, o atacante do Interporto cobrou no canto, sem chances para Felipe Sanchez.
O
Galo faz agora duas partidas fora de casa. A primeira, no próximo
domingo, às 17 horas, no Castelão, onde enfrenta o Moto Club e a segunda
será contra o Remo, no dia 14 de setembro, no Pará. O Tigre vai tentar
encontrar em seu reduto a chance de deixar a última colocação. A equipe
recebe o Guarany de Sobral, no próximo sábado, no Estádio General
Sampaio, em Porto Nacional (TO).
Água e vinho
Ruim, o primeiro tempo não teve aquele lance que pudesse arrancar gritos da torcida. Galo e Interporto pouco criaram na etapa inicial. Prova disso foram as participações dos goleiros Felipe Sanchez e Everton. Carlos Magno, técnico do Interporto, criou uma verdadeira barreira formada por Eraldo, Hermesson, Luciano e Rodrigo. O quarteto não deu muito espaço, e o Galo de Flávio Barros recorreu às bolas paradas. Nelas, o time tricolor foi efetivo. Enquanto o treinador do Tigre coçava a cabeça, o time encontrava pelo lado direito e nos passes errados de Kássio e Thiago Dias as chances de entrar na área tricolor. Pena que Heder, o camisa 11, não esteve inspirado. O atacante acabou não dominando as duas vezes em que a bola passou por ele.
Ruim, o primeiro tempo não teve aquele lance que pudesse arrancar gritos da torcida. Galo e Interporto pouco criaram na etapa inicial. Prova disso foram as participações dos goleiros Felipe Sanchez e Everton. Carlos Magno, técnico do Interporto, criou uma verdadeira barreira formada por Eraldo, Hermesson, Luciano e Rodrigo. O quarteto não deu muito espaço, e o Galo de Flávio Barros recorreu às bolas paradas. Nelas, o time tricolor foi efetivo. Enquanto o treinador do Tigre coçava a cabeça, o time encontrava pelo lado direito e nos passes errados de Kássio e Thiago Dias as chances de entrar na área tricolor. Pena que Heder, o camisa 11, não esteve inspirado. O atacante acabou não dominando as duas vezes em que a bola passou por ele.
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